Saturday, December 13, 2008

Grupo em fúria mata aluno da Casa Pia

Isto que se passou é simplesmente um horror.
Como é possível uma Casa como a da Casa Pia não ter um sistema de segurança que permita alertar a invasão de energúmenos no seu interior.
Isto é de facto uma país, como diz Medina Carreira, sem rei nem roca.
A democracia não se faz para mais balbúrdia a democracia faz-se para mais cidadania. E a cidadania implica mais segurança dos cidadãos.
Onde é que ela está?
Os políticos ainda não se aperceberam que por este andar a democracia começa a ficar em perigo, porque um dia serão os próprios cidadãos a exigir formas de maior rigor para a sua segurança.
Isso a acontecer poderá resultar num sistema que extravase a própria democracia.
Neste país, de brandas actuações de segurança e justiça, nada acontece. Rouba-se por tudo e por nada, mata-se por tudo e por nada, corrompe-se por tudo e por nada. Tudo passa incólume como nada se passasse.
Que raio! Porque diabo esta classe política não actua contra este estado de coisas?
De que é que ela tem medo?
O povo, um dia pode tirar conclusões, de que eles não se poderão queixar, devido à sua passividade em actuar, como seria a sua obrigação.
De que é que estão à espera? Do colapso?
Estou irritado - sou um cidadão.

Wednesday, December 10, 2008

Biba o Porto,carago

Hoje estou muito contente, como portista que sou, fomos (portistas) desumilhados e honrados pelos 2-0 que o F.C. do Porto deu ao Arsenal.
Assim, sim, grande e invicto Porto.
O gajo que dê agora risadas de escárnio e humilhação como deu lá em Londres.
Fomos vingados, viva o F.C. do Porto vivam os portistas.

Thursday, November 13, 2008

A luta perdida de um primeiro-ministro e de uma ministra

Não sei o que faz o primeiro-ministro pensar que o caminho certo para o ensino é o indicado pela sua ministra Maria de Lurdes Rodrigues.
Há muitos poucos exemplos em governos após 25 de Abril que um ministro tenha sido tão apoiado e defendido perante uma evidente queda em desgraça pública como esta ministra tem sido pelo actual primeiro-ministro.
O que se passa, pode considerar-se perfeitamente anormal, num contexto de elementar democracia e de bom-senso.
É incrível julgar que a grande massa de professores do país está enganada e que uma equipa ministerial, ou um governo, é que está certo e deve impôr a sua vontade contra de milhares e milhares de professores.
Agora até os alunos vêm esperar a ministra para lhe manifestarem o seu repúdio e desaprovação pela política que tem afectado ao ensino.
A arrogância assentou arrais no "reino de Portugal", e parece que o autismo é mais forte que o grito de cidadania.
O governo, e o primeiro-ministro, em particular, não vêem que a onda pública de protesto e desaprovação que corre as ruas e as praças de Portugal é imparável e só acabará quando for restaurado o respeito e a dignidade dos diferentes agentes do ensino, perdida por impiedosas chicoteadas de autocracia.
A maioria absoluta não pode servir para o "quero posso e mando" é preciso respeitar a maioria absoluta daqueles a quem se destinam as políticas.
Esta ministra do ensino já há muito deixou de ter condições políticas para dialogar com os professores e alunos, coisa que o primeiro-ministro teima em não querer ver, e, por isso, corre o risco de se afundar com ela.
Será que o primeiro-ministro ainda irá a tempo de repor a normalidade em todo este processo, ou será que quer ir até às últimas consequências?
Já falta pouco tempo para saber.

Wednesday, July 9, 2008

A grande ameaça que paira sobre a Humanidade

O nosso mundo está cheio de interrogações que nos petrificam. Interrogações à escala universal que bem podem ser certezas de efeitos devastadores para a humanidade e toda a forma de vida existente na Terra.
Os políticos do mundo, os que influenciam as grandes decisões à escala planetária, têm mostrado uma total insensibilidade e desprezo pela busca de soluções que façam inverter o rumo da Terra face a um potencial extermínio humano maquinado pelo próprio Homem.
Os gelos dos polos estão a derreter a uma velocidade que já não deixa dúvidas a tal evidência; a Gronelândia está a ficar sem gelo; a estação polar teve que ser removida por efeito da ausência de gelo; grandes plataformas de gelo derretem também no polo sul.
As consequências deste degelo são conhecidas e começam a fazerem-se sentir já em toda a superfície do globo; por efeito da alteração da temperatura da água do mar geram-se correntes de água quente e fria que originam mutações na fauna e flora do mar ameaçando drasticamente todas as espécies vivas.
A capacidade auto-regenerativa do ar que envolve a Terra já não consegue neutralizar os efeitos das grandes cargas de poluição que o Homem em todo o instante e em qualquer ponto do mundo lança sem cessar para a atmosfera.
Há assim como uma núvem de poluição a aureolar a Terra que é causadora do denominado "efeito estufa" que, por sua vez, provoca o sobreaquecimento da Terra, fenómeno este directamente responsável pelo degelo das grandes massas glaciares.
A par destas consequências, as grandes massas de gelo deixam também de desempenhar o seu papel estabilizador nos fenómenos climáticos, o que provoca, o que se tem vindo a assistir, à desregulação das estações do ano, e a fenómenos climáticos secundários de grande impacto negativo para o Homem, como secas e e inundações frequentes. Outro fenómeno directamente relacionado com o desaparecimento das camadas de gelo nas zonas dos pólos da Terra é a subida do nível da água mar, que já é observável e que se acentuará rápida e significativamente se não houver um retrocesso por via da mão do Homem em todo este processo poluidor. Pensa-se que o mar nos próximos 50 anos engolirá grandes porções de território que hoje quase ninguém acredita. No caso português o litoral da Costa Caparica, bem como o litoral de Aveiro serão zonas onde estes efeitos se farão sentir abruptamente.
O Mundo e a Humanidade está a perder a qualidade natural e a transformarem-se num outro estado cujas propriedades irão condicionar toda a forma de vida actual da Terra. O Homem para já não tem mostrado grandes sinais que está interessado em contrariar a sua própria auto-aniquilação.
Os prejuízos que já se somam são incalculáveis, em vidas humanas e em património natural e material, prejuízos estes que tendem a aumentar de forma imprevísivel, mas sempre em grande dimensões e implacávelmente.
Há milhões de pessoas do mundo que sofrem e morrem devidos aos efeitos da má gestão que o Homem faz do Ambiente. São muitas das pessoas que morrem de fome no continente africano, são muitas das pessoas que morrem de doenças malignas, são muitas das pessoas que morrem devido às intempéries que rebentam de forma brutal e completamente imprevísivel.
Os políticos, os tais políticos que têm as grandes decisões do mundo nas mãos, vêm todas estas hecatombes humanas à sua volta, algumas vezes nos seus próprios países, fazem reuniões e mais reuniões para disfarçarem que decidem, mas continuam sempre sem fazer nada de palpável e positivo.
Que mundo estamos a preparar para deixarmos aos nossos netos, aos nossos vindouros?!...
A nossa ainda grande esperança é a União Europeia, que já tem dado alguns sinais efectivos da consciencialização do problema, e que se espera venha a ter uma grande influência de persuação para o tratamento do problema em relação aos dois outros grandes focos poluidores, os Estados Unidos, e o grande bloco do Oriente.
Esta é a maior guerra que a Humanidade jamais teve, também de Homem contra o Homem, de um lado o Homem honesto, responsável e solidário, e do outro, o Homem egoísta, ambicioso, e imperialista.
Esperemos que ganhe o Homem-Bom para o bem do Mundo e da Humanidade.
Manuel Ferreira

Wednesday, April 9, 2008

O País Real

Portugal não está bem!
Há demasiadas contradições na sociedade portuguesa indiciadoras disso mesmo.
O optimismo anda sempre de braço dado com o pessimismo.
O estado real do país não coincide com aquele que diz o governo.
O desemprego não para de crescer, as empresas não param de fechar, os preços ao consumidor não param de subir.
Só por si, estes três indicadores dizem bem do estado em que o país se encontra.
Não digo que o país de hoje esteja pior que o de ontem, mas as melhoras que se têm feito sentir são demasiadamente lentas e imprecisas para o futuro, não tendo nenhum peso na vida dos portugueses.
O estado social, tendo em conta os indicadores populares de todos os dias, direi mesmo que piorou. A confusão nos hospitais públicos é geral: as pessoas fartam-se de reclamar sobre a qualidade dos serviços de saúde.
O ensino está um caos, por vezes com cenários de batalha campal.
O país real, que é aquele que é composto, por todas as camadas sociais da sociedade portuguesa, não é o mesmo que é apregoado pelo governo.
Sem dúvida que se tem de ajudar as classes mais desfavorecidas, no que são as suas necessidades básicas, como a habitação e a alimentação, mas isto não pode servir para subsídiar o ócio, o vício, e a negligência.
O governo deve estar atento à aplicação destes subsídios, porque se não o fizer é moralmente co-autor deste tipo de desmandos de recursos públicos.
A classe média, é a classe de todas as três que citei, a mais desamparada e desprotegida, porquanto não tem quaisquer ajudas do governo, e é, talvez, a mais cumpridora das suas obrigações com o Estado.
A classe alta, sem menosprezar o seu contributo nacional, obviamente, das três é a que está melhor.
Eu diria mesmo, que a classe média é o "barómetro" do estado bom ou mau em que se encontra um país como o nosso.
A nossa classe média está mal, e o país acompanha-a.
Portanto, não partilho do mesmo optimismo do primeiro-ministro, que diz que as "coisas" estão bem melhor do que estavam há dois anos atrás.
Para os portugueses seria óptimo que assim fosse, mas, infelizmente, não é isso o que eles sentem todos os dias.
Tenho dito várias vezes que o que falta aos nossos políticos é falar verdade. Dizer aos portugueses a situação real em que se encontra o país, para estes ficarem a saber com o que podem contar, e quanto precisam ainda de trabalhar, e não oferecer-lhes contas deturpadas de um país cujo saldo ainda é muito negativo.
Mas falar verdade para eles tem custos políticos, porque ficam depois sem margem de manobra para mentir e prometer. Esta é a razão por que não querem falar verdade.
Vêm aí as eleições, é preciso estar desperto, pois a imagem do país real pode bem ainda ficar mais distorcida, com as promessas que não vão ser cumpridas.
Aos políticos não custa nada mentir, porque a compensação (o castigo!), por incrível que pareça, pode ser ganhar umas eleições.

Wednesday, January 9, 2008

SÓCRATES E O REFERENDO AO TRATADO DE LISBOA



Sabe-se que o futuro de Portugal tem que passar pela Europa, pela Europa da União Europeia (UE).
O mundo, hoje, está dividido em blocos macro-económicos de países, como forma de melhor sobreviverem politicamente, e, sobretudo, economicamente. Os países que ainda há que escapam a estes grupos, são países que não reunem as condições exigiveis para a integração nos blocos, quer sejam infraestruturais, quer sejam de acatamento pelos direitos do Homem.
Mas a tendência, mais que provável, é de que também estes países um dia venham a aderir a estes grandes "protectorados", e quebrarem assim o isolamento a que estão votados.
Portanto, o destino natural de Portugal, é a Europa.
Hoje, o Primeiro-Ministro de Portugal, veio dizer, à Assembleia da República, que o Governo decidiu-se pela proposta a este orgão nacional, da via parlamentar sobre o Tratado de Lisboa, contrariando o que dissera em campanha eleitoral, declarando que apoiava o referendo nacional da Constituição Europeia.
Ora, em primeira instância, até parece que Tratado de Lisboa e Constituição Europeia são coisas diferentes, e que só levianamente é que podem ser tratadas por coisas iguais.
Todos se recordarão dos problemas que aconteceram em alguns países da Europa contra a ratificação da Constituição Europeia, inviabilizando a prática deste importante Documento : foi assim em França, e foi assim na Holanda.
Portanto, para que fosse possivel avançar-se com o projecto europeu, teria que fazer-se alguma coisa, de modo a acabar-se com estes sobressaltos que ameaçavam a convergência europeia já em curso.
E foi assim que apareceu o Tratado de Lisboa, com nome diferente da Coonstituição Europeia, mas com o mesmo espírito e, basicamente, com o mesmo alinhamento de conteúdo.
O Primeiro-Ministro faltou à verdade aos portugueses, quando para justificar o contrário do que prometeu aos portugueses, disse, hoje, que o Tratado de Lisboa e a Constituição Europeia eram coisas diferentes.
Eu sei que ser governo e ser candidato a governo obedece a lógicas muito diferentes, isto é totalmente verdade.
Mas, o que não é verdade é pôr uma permissa ao serviço da outra, ludibriando deste modo, triste, o povo português. Foi isto que aconteceu, o Eng.º Sócrates viu que fazendo tal promessa eleitoral desferiria um forte trunfo para ganhar as eleições, e fê-lo sem se importar que um dia poderia não ter condições para cumprir o que prometera.
Hoje, o Primeiro-Ministro, na Assembleia da República, esteve muito mal no plano ético e no plano político.
É assim que se desacredita um trabalho que, em algumas áreas, tem tido pontos altamente elogiosos.