Wednesday, July 9, 2008

A grande ameaça que paira sobre a Humanidade

O nosso mundo está cheio de interrogações que nos petrificam. Interrogações à escala universal que bem podem ser certezas de efeitos devastadores para a humanidade e toda a forma de vida existente na Terra.
Os políticos do mundo, os que influenciam as grandes decisões à escala planetária, têm mostrado uma total insensibilidade e desprezo pela busca de soluções que façam inverter o rumo da Terra face a um potencial extermínio humano maquinado pelo próprio Homem.
Os gelos dos polos estão a derreter a uma velocidade que já não deixa dúvidas a tal evidência; a Gronelândia está a ficar sem gelo; a estação polar teve que ser removida por efeito da ausência de gelo; grandes plataformas de gelo derretem também no polo sul.
As consequências deste degelo são conhecidas e começam a fazerem-se sentir já em toda a superfície do globo; por efeito da alteração da temperatura da água do mar geram-se correntes de água quente e fria que originam mutações na fauna e flora do mar ameaçando drasticamente todas as espécies vivas.
A capacidade auto-regenerativa do ar que envolve a Terra já não consegue neutralizar os efeitos das grandes cargas de poluição que o Homem em todo o instante e em qualquer ponto do mundo lança sem cessar para a atmosfera.
Há assim como uma núvem de poluição a aureolar a Terra que é causadora do denominado "efeito estufa" que, por sua vez, provoca o sobreaquecimento da Terra, fenómeno este directamente responsável pelo degelo das grandes massas glaciares.
A par destas consequências, as grandes massas de gelo deixam também de desempenhar o seu papel estabilizador nos fenómenos climáticos, o que provoca, o que se tem vindo a assistir, à desregulação das estações do ano, e a fenómenos climáticos secundários de grande impacto negativo para o Homem, como secas e e inundações frequentes. Outro fenómeno directamente relacionado com o desaparecimento das camadas de gelo nas zonas dos pólos da Terra é a subida do nível da água mar, que já é observável e que se acentuará rápida e significativamente se não houver um retrocesso por via da mão do Homem em todo este processo poluidor. Pensa-se que o mar nos próximos 50 anos engolirá grandes porções de território que hoje quase ninguém acredita. No caso português o litoral da Costa Caparica, bem como o litoral de Aveiro serão zonas onde estes efeitos se farão sentir abruptamente.
O Mundo e a Humanidade está a perder a qualidade natural e a transformarem-se num outro estado cujas propriedades irão condicionar toda a forma de vida actual da Terra. O Homem para já não tem mostrado grandes sinais que está interessado em contrariar a sua própria auto-aniquilação.
Os prejuízos que já se somam são incalculáveis, em vidas humanas e em património natural e material, prejuízos estes que tendem a aumentar de forma imprevísivel, mas sempre em grande dimensões e implacávelmente.
Há milhões de pessoas do mundo que sofrem e morrem devidos aos efeitos da má gestão que o Homem faz do Ambiente. São muitas das pessoas que morrem de fome no continente africano, são muitas das pessoas que morrem de doenças malignas, são muitas das pessoas que morrem devido às intempéries que rebentam de forma brutal e completamente imprevísivel.
Os políticos, os tais políticos que têm as grandes decisões do mundo nas mãos, vêm todas estas hecatombes humanas à sua volta, algumas vezes nos seus próprios países, fazem reuniões e mais reuniões para disfarçarem que decidem, mas continuam sempre sem fazer nada de palpável e positivo.
Que mundo estamos a preparar para deixarmos aos nossos netos, aos nossos vindouros?!...
A nossa ainda grande esperança é a União Europeia, que já tem dado alguns sinais efectivos da consciencialização do problema, e que se espera venha a ter uma grande influência de persuação para o tratamento do problema em relação aos dois outros grandes focos poluidores, os Estados Unidos, e o grande bloco do Oriente.
Esta é a maior guerra que a Humanidade jamais teve, também de Homem contra o Homem, de um lado o Homem honesto, responsável e solidário, e do outro, o Homem egoísta, ambicioso, e imperialista.
Esperemos que ganhe o Homem-Bom para o bem do Mundo e da Humanidade.
Manuel Ferreira